As vezes a gente gosta tanto de alguém que até dói.
Ai a gente se pega pensando: "O que fazer pra parar de doer?"
Não tem resposta pra isso.
Ai a gente pensa no absurdo: "Eu poderia parar de gostar!"
Ai o coração te ameaça: "Tentar pode doer ainda mais".
E a gente se vê num dilema.. doer por gostar ou tentar parar??
Ai o coração diz: não há dor por gostar, há dor por não estar perto de quem se gosta. O nome disso é saudade e um dia ela passa.

Hoje eu fui lá, visitar aquele universo paralelo onde tudo é possível.
Nele eu vi o quanto a gente pode ser feliz.
Se a gente deixar para trás tudo que machucou, tudo de negativo... tudo aquilo que gera desconforto e desconfiança.

Lá, no meu universo paralelo, não tenho tempo de ter medo, nem de ficar triste ou constrangida...
Passo tão pouco tempo por lá que tenho que viver o máximo que posso e do melhor modo possível e imaginável.

Pensei em trazer essa filosofia pro mundo real.
Pensei comigo.. não é "e se a vida acabar amanhã"; mas sim "a vida um dia acabará" e não há retorno para as condições em que se esteve agora ou um dia.

Não adianta esperar que as coisas melhorem, que o dinheiro entre, que fiquemos velhos, maduros ou sábios.
Pode ser que para de esperar que as coisas melhorem, a melhor forma de fazer tudo melhorar.
Poder ser que o que eu quero nem precise de dinheiro.
E, também, eu não quero envelhecer; tampouco deixar de ser criança!