Eu sinto que eu tô quebrando, quebrando em pedaços tão pequenos que será difícil recolher os cacos que sobrarem de mim.
Arritmia e paralisia.. dois momentos frenéticos brigando pra exercer seu poder sobre meu corpo.
No meio de tudo está minha cabeça, que luta pra ficar inteira, mas deseja profundamente a inércia do papel em branco... recortar, colar, editar, excluir...
Penso no que fazer depois, mas não sei depois do que.
Penso no que fazer agora, mas o corpo está estático, com forças, mas sem vontade.
É minha cabeça reagindo à contrariação; É meu corpo reagindo à contrariação.
Estar onde não se quer, por um tempo mais longo do que o que se gostaria.
Presa sem algemas, sem jaulas e o meu próprio algoz, sou eu!
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