Dessa vez foi assim.
Há tanto tempo em caminhos opostos nos esforçávamos pra manter a conexão, mas era inevitável a separação.
Tanto tempo em caminhos opostos, nos acostumamos com a conexão, assim a comunicação parecia natural, mais que isso, fundamental.
Tanto tempo em caminhos opostos que havia mais saudade do que encontros, mais desejo do que felicidade.
Tanto tempo em caminhos opostos que mal percebemos quão longe estávamos. Olhar pra trás foi mera rotina. Aí percebemos que não estávamos mais lá.
Tanto tempo em caminhos opostos que estar junto não é mais suficiente. Precisamos nos separar.
Tanto tempo em caminhos opostos que não é mais possível seguir em frente olhando pra trás e procurando você.
De repente tudo ficou confuso, tudo ficou intenso, tudo ficou complexo. Eu me rendi, você ficou confuso, eu fiquei confusa, você se rendeu.
Existe algo, existe um nó, o que outrora uniu, amarrou, conectou, hoje sufoca, aperta e machuca.
Não consigo não rir e não chorar ao pensar em você. O nó aperta o peito tão forte que as lágrimas escapam dos olhos, mas como um relâmpago, um raio, um sorriso me toma e eu rio.
Eu rio, eu rio, eu rio.
Eu, rio que flui, encontra barreiras, encontra barragens. Você também rio, Rio que flui, águas rasas e águas profundas.
Eu rio, eu rio, eu rio.
Eu, rio que flui, encontra barreiras, encontra barragens. Você também rio, Rio que flui, águas rasas e águas profundas.
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