Quem sou eu

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São apenas palavras avulsas sem nenhum sentido aparente, mas que na verdade, no seu amago, na sua alma, representam as confusões mentais de alguém. Alguém quem? Alguém Eu!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Me revelando adepta da frase de Nietzsche:
"Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia".

Na solidão só lhe resta o autodescobrimento; uma busca profunda em si. Sozinho, você conhece seus gostos, suas manias, seus desejos, suas carências, seu valor, o valor dos outros e o valor que você dá a tudo isso.
Você aprende o que quer, mas, especialmente, o que não quer. E, obviamente, você se acomoda, se acostuma e estar sozinho se torna um hábito... uma mania.

Lhe roubar a solidão, profunda jornada de autoconhecimento, sem lhe oferecer verdadeiramente companhia é cruel.
É mesmo que pensar que no "Mito da Caverna" até o Sol fosse uma farsa;

Por isso me revelo adepta de Nietzsche! Roubar a solidão sem oferecer verdadeiramente a companhia é vazio. É dar esperanças passageiras... e quando passam, a solidão volta... mas agora ela não se revela mais como jornada de autoconhecimento e sim como jornada de autocomiseração.



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