Era uma noite qualquer... como todas as outras.
Uma longa madrugada chuvosa.
No banheiro a torneira gotejava; não se ouvia do quarto, mas ela sabia disso.
Na cozinha uma fresta da janela permanecerá aberta, como se todo o ar que circulava na casa dependesse daquela frestinha.
O quarto escuro, ventilador ligado, volume médio, o basculante da janela estava aberto deixando entrar apenas a luz necessária para que ela não sucumbisse na escuridão.
Ambiente propício para muitas coisas; ela só não imaginava que além de propício aquele era o ambiente perfeito... perfeito para maltratar um coração... seu coração.
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