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São apenas palavras avulsas sem nenhum sentido aparente, mas que na verdade, no seu amago, na sua alma, representam as confusões mentais de alguém. Alguém quem? Alguém Eu!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

No Mundo Novo

O mundo que agora se mostra menor do que ele é me parece uma representação forçada de algo maior. Vejo limitações que não existem de fato, mas que foram criadas, de juízo, com a intenção perversa de ampliar o distanciamento e restringir o espaço disponível.

Ao passo que as fronteiras são de prorpoções interdimensionais; o espaço de circulação se tornou tão complexo e inseguro... que o seguro mesmo é ficar parado. Os abismos foram ampliados para perpetuação do sentimento de "sozinho", onde o eco reina na mente.

Ao disfarce de auto-suficiente, individualismo e privacidade foi criado o isolamento sob a face mais cruel. As pessoas se relacionam de modo tão superfecial que estão sempre sozinhas. Rodeadas de outras pessoas, mas ainda sozinhas; e elas não sabem mais como fazer para não permanecer sozinhas.

O mundo que agora se mostra rápido demais parece uma brincadeira de mau gosto que engole o tempo e controla as ações.

A limitação dos espaços e a ostentação da solidão somadas a velocidade do mundo geram uma sensação desagrádavel - para os mais sensíveis - de que a vida esta lhe vivendo e que apesar do esforço nunca se alcançará o ritmo dela.

É possível que não se utilize mais o relógio, que se rasgue os calendários e até que não se fale mais nesses números que quantificam vida. Mas essa sensação ainda persistirá.

Os nossos amigos de infância conhecemos ontem; os amigos pra toda vida... fica cada dia mais dificil achar vida pra inclui-los; e os amigos de hoje... não sei se confio meus dias a eles... é tão mais fácil fazer colegas.

Amanhã pode ser tudo diferente, que nada disso exista mais. Pode ser até que esse sentimento nem paire mais sobre as mentes sensíveis... acho díficil. Ainda prefiro fazer amigos!

Tá tudo tão... tão... que o que sobrou são as relações que são rápidas, passageiras e indolores. Apesar de que eu não tenho muita certeza sobre a última parte.

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