Hoje eu tô ardendo; carne, osso e muito sangue fervendo.
Vem em silêncio
Me sinto plenamente atraída pelo movimento calado.
Quieto, me toma...
Me assopra ou me morde.
Sopro forte... mordidas leves... Arrepios profundos!
Com a mão no meu corpo alisa minha alma e conquista meus suspiros maldosos.
Me desconserta e me tira dos eixos... de certo e exato já bastam os cantos simétricos do quarto.
Quero tudo torto, louco, revirado de ponta cabeça.
Hoje eu tô ardendo; carne, osso e muito sangue fervendo.
Sutiã meia taça para taça e meia de vinho.
Desce pela boca como brasa, algo inflamável, me incendeia!
Me tira do tino; eu entro em combustão instantânea.
Me desconserta e me tira dos eixos... de certo e exato já bastam os cantos simétricos do quarto.
Quero tudo torto, louco, revirado de ponta cabeça.
Hoje eu tô ardendo; carne, osso e muito sangue fervendo.
Sutiã meia taça para taça e meia de vinho.
Desce pela boca como brasa, algo inflamável, me incendeia!
Me tira do tino; eu entro em combustão instantânea.
Mas peço... na verdade, suplico.
Não me deixe apagar...
É só me tocar - de leve ou com força - mas que tenha firmeza ... de tremulo já basta meu corpo.
Hoje eu tô ardendo; sou vulcão, sou desejo, sou luxúria e volúpia.
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